Paixão Arde, Desejo Trai

Mostra de Poemas Comentados de Ibernise

Meu Diário
09/02/2009 13h58
NO BRASIL, O GALO DE BARCELOS* (Ultima atualização 25.09.2009)




No Brasil, O Galo de Barcelos


Na Amazônia brasileira
Vivia uma jovem poeta
Em planície de capoeira,
De matas e campos, repleta...

Por florestas e rios isolada
No seu pequeno vilarejo
Ganha um presente, admirada...
Era um tapete soberbo.

Muito grande e diferente
Nele continha um emblema
Mas era um tanto incoerente
Uma nota era o dilema...

Mensagem que ninguém lia
Nem curiosos nem intendentes
Ocultando algo que não se via
Mas todos queriam ser cientes.

Ninguém entendia a grafia
Mas, era de um galo a imagem
Belo artesanato a tapeçaria
De rara beleza e modelagem...

E ficou na parede à excelência
Pois pisá-lo ninguém se atrevia...
Lá ficando, a imponência
Do galináceo mais crescia.

Bem no alto da parede, o ente
E querido objeto foi afixado
E a imagem do galo, imponente
Era por todos admirada...

Luzes para ele direcionadas
E à inscrição que se desconhecia...
A noite brilhava no bordado
Do galo, que era destaque, alegoria.

O que estava escrito, não aparecia
Porque estava ao contrário
O  código que não se entendia
Foi lido no espelho do armário...

E a sentença assim dizia:
`Lenda do Galo de Barcelos`
A poeta, sua dona nada sabia
Do mito, do Galo tão belo...

Passou o tempo e naquele lar
Tão ilustre hóspede até hoje faz
Morada conspirando em placar
De harmonia, tal amuleto da paz.

O galã, moldado por glória e vitória,
No tapete muito bem cuidado,
Fez-se conhecer por sua história.
Depois de tantos anos passados...

Afinal se  soube,  da cidade
De Barcelos, do país Portugal,
Onde tal figura é por todos amada,
E também é um símbolo colossal

Orgulho lusitano numa nação mestiça...
Aquela peça tão rara, significa
Em Barcelos, um signo de justiça...
No Brasil  é relicário e qualifica.

Nesta descoberta tão bela
Laços de passado e presente
Num presente tão singelo
Brasil e Portugal, lusos agentes.

Países irmãos, história e povo...
Língua mãe e língua pátria,
Um irmão velho e outro novo
Revelam na ave a lembrança mátria...

De Barcelos a Vera Cruz o Galo
Atravessou tantas terras e mares,
Quando se fez presente afamado,
Nesta descoberta cerzida em teares...

Aos trinta e cinco anos passados
Novo evento, a figura lendária, realçou.
Emoldurado, e muito bem conservado,
O Galo de Barcelos no Brasil configurou

Um encontro de especial nobreza,
Que para a poeta, no tempo soou
Como signo e mostrou sua realeza
No modo como, afinal se revelou

Num convite que consolidou a amizade
De um luso-poeta de Barcelos... Cena
E cenário que iniciou a interatividade
Poética, vivência, palavra e lema...


Parceria nos laços que se consolidaram
Ampliada na lusofonia e na  poesia
E neste encontro, o símbolo afirmaram

O Galo mítico foi destaque e mestria


União se fez entre pessoas e regiões lusas
Barcelos ressurge em vida e poesia
Aproximando entre mares afetos e fusos,
Amigos que se unem em confraria.

Este conto demonstra predisposição
Na mensagem que desvelou-se no tempo
Mantendo o ponto de coesão e intersecção
De um voo possível pela ação do vento...

Num cruzamento quase estrelar
Ao propiciar atos de poesia, comunhão,
Selando alianças de modo particular...
Afetos, sonhos, planos e integração.


Ibernise
Indiara, (Goiás/Brasil), 09FEV2009.

*Núcleo Temático Educativo.
Poema inédito nesta data.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.














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Nova atualização do poema NO BRASIL, O GALO DE BARCELOS



O Galo de Barcelos
No Brasil,


Algures na Amazónia brasileira
Vivia uma bela amazona e poeta
Em planície e selva de capoeira,
De matas e campos tão repleta...

Por florestas e rios isolada
No seu pequeno lugarejo
Ganha como belo presente
Um tapete de aquém Tejo.

Muito grande e diferente
Nele continha um emblema
Mas era um tanto incoerente
Hieróglifo parecia tal trema

Indecifrável mensagem aquela
Para curiosos e até para letrados
Ocultando algo inscrito na entretela
Que a todos deixava espantados

Ninguém entendia a grafia
Mas de um Galo era a imagem
Belo artesanato a tapeçaria
De rara beleza e linhagem.

Sua excelência na parede vivia
Lá se exibindo tão imponente
Pois pisá-lo ninguém se atrevia...
Como se o galináceo fosse gente

E exposto ao centro como altar
Tão ilustre objecto foi afixado
E a imagem do galo a ilustrar...
Era por todos tão admirado...

Foco de luzes para ele direccionado
E à inscrição que se desconhecia...
Fazia a noite brilhar no bordado
De um galo em forma de  alegoria.

O que estava inscrito não aparecia
Porque estava escrito ao contrário
E o tal código que não se entendia
Lia-se bem no espelho do armário...

E a sentença assim dizia:
“Lenda do Galo de Barcelos”
E a poeta dessa lenda nada sabia
Nem de contos e mitos tão belos

Passou o tempo e naquele lar
Tão ilustre hóspede até hoje jaz
De semblante altivo como a cantar
Melodias de conspiração e paz.

Galã moldado por fama e vitória,
No tapete muito bem cuidado,
Fez-se conhecer por sua história.
Depois de tanto tempo passado...

Afinal se soube que era originário
De terras de Barcelos cidade Condal
Onde representa um símbolo lendário
Tal magriço é o herói de Portugal

Orgulho lusitano numa nação mestiça...
Em peça tão rara assim significa
Em Barcelos o supremo signo de justiça...
E no Brasil é relicário que dignifica.

Nesta simples descoberta tão bela
Com laços de passado e presente
Numa história tão pura e singela
Onde Brasil e Portugal se sente.

Países irmãos, história e povo...
Língua mãe e língua pátria,
Um irmão velho e outro novo
Desperta o Galo para nova mátria...

Tecido pela mão feita tear...
De Barcelos a Vera Cruz o galo
Atravessou tanta terra e mar,
Quando se fez presente e regalo,

Trinta e cinco anos em seu passado
Novo evento, a figura lendária, realçou.
Na moldura muito bem conservado,
O Galo de Barcelos no Brasil configurou



Um encontro de especial nobreza,
Que para a poeta, no tempo soou
Como signo e mostrou sua realeza
No modo como enfim se revelou

E num acto real de pura virtualidade
De um poeta de Barcelos que no virtual
Montou cenário que iniciou a realidade
Da vivência poética no mundo real

O Galo mítico foi destaque e mestria
Parceiro nos laços que se consolidam
Ampliado em lusas palavras na poesia
Pelo encontro que tais símbolos afirmam

União se fez entre pessoas e regiões
Barcelos ressurge em vida e poesia
Aproximando afectos e comunhões
Amigos que se unem em confraria.

Este conto demonstra predisposição
Na mensagem que se desvelou no tempo
Mantendo o ponto coeso de intersecção
De um voo possível em contratempo...

Num cruzamento quase estelar
Ao propiciar actos de pura comunhão,
Selou alianças de modo particular...
Pelos afectos, sonhos e imaginação.


Ibernise
Indiara, (Goiás/Brasil), 09FEV2009.
*Núcleo Temático Educativo.Poema inédito nesta data.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.


Este poema fará parte do livro do galo
dedicado ao galo de barcelos
personificado no meu amigo jsl


Atualizado em parceria com jsl 'Galo de Barcelos'
Data:     13 de Julho de 2011

republicado em 25SET2011.
 


Publicado por Ibernise em 09/02/2009 às 13h58
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