Paixão Arde, Desejo Trai

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Meu Diário
23/01/2018 06h50
Meu Filho, Meu Amigo, Meu Presente de Aniversário

Sempre entendi que o dia do meu niver é dia de dar presentes aos meus amigos, e não de receber presentes. Quem tem amigos recebe presentes seus continuamente, contudo a reciprocidade é mais rara, porque receber depende de nós, mas diante de nossa dádiva ao outro o ‘receber’ não é garantido. Não raras vezes, a dádiva que ofertamos sequer é percebida. Assim receba, tu que és meu (minha) amigo (a) tudo de bom que te ofereço em forma de gratidão e boas energias por tudo que me ofertaste na convivência, no companheirismo e na lembrança em forma de saudades. Não doeu as vezes que brigamos, mesmo quando chorei, pois sabia da certeza do perdão recíproco e incondicional. Não doeram as despedidas porque para todos nós elas são inevitáveis, mas sobretudo organicamente imunizadoras nos dando resistência a dor. É a certeza que cada um que se foi, agora está mais perto como mais um anjo da guarda que ganhamos do Criador. Recebo, retribuo e agradeço a dádiva da amizade em todos os níveis e reconheço que isto tem me tornado um ser melhor, ou que quer ser melhor para si e para o outro. Que este valor seja sempre crescente e gradualmente relativo no respeito a cada forma de viver, com a liberdade ao que cada um mais valoriza. Que siga nosso (vosso) caminhar e brilhe muita luz em nosso (vosso) coração (corpo, alma e espírito) Barcelos  (Portugal), 20JUn2014. In: ‘Meu Filho, Meu amigo, Meu Presente de Aniversário’ Prosa de

 

Ibernise.

Barcelos (Portugal- 18/06/2014).


Publicado por Ibernise em 23/01/2018 às 06h50
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