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O QUARTO
No silencio barulhento do meu quarto
Tantas vezes fiquei só e chorei, chorei...
Dois que eram um, viraram um quarto...
Aparte dividindo foi o que eu, só, logrei.
Palco de espera interminável, solidário...
Contrita no dever acreditei sem aparto
No amor, sonhado e vivido, refratário No silencio barulhento do meu quarto...
E aquele palco de delírios e incertezas
Falava bem alto, para mim e o meu rei,
Que não via, que na solidão e fraqueza Tantas vezes fiquei só e chorei, chorei...
Um cenário de amor que ali permaneceu...
Lua de mel, véu branco e amor farto.
Herança dada àquele átrio que era meu, Dois que eram um, viraram um quarto...
Às vezes me vestia de princesa, tigresa
E quando a fé me despiu, nua, declinei
Transformada em esperança, in_certeza, Aparte dividindo foi o que eu, só, logrei.
Ibernise
Indiara (GO), 10OUT2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Romântico
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 1998.





Ibernise
Enviado por Ibernise em 10/10/2008
Alterado em 03/01/2012
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