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MUDANÇA DE PLANOS*
Diga-me qualquer coisa liberte este apego...
Diga-me sem este olhar cabisbaixo, distante...
Tudo e nada nos absorve a seguir adiante?
Chegas arredio encenas frio sem aconchego...
Retorna ao cenário de amor que te reclama
Me dás a ti de novo...Vês, ainda estou aqui...
Tempo de frio, nada aquece meus calafrios...
Tu levastes meu, partido e indiviso, coração
Quando ele era símile de parceria e doação,
Motivação a festejar, brindar o amor sadio...
Retorna ao cenário de amor que te reclama
Me dás a ti de novo...Vês, ainda estou aqui...
Era amor, aquecido e que sempre acontecia...
Se e quando acontecia, tanto tu me querias,
Tanto eu te queria, hoje vejo só as avarias...
Levaste contigo meu espírito, minha alegria...
Retorna ao cenário de amor que te reclama
Me dás a ti de novo...Vês, ainda estou aqui...
Eu te amo tanto que te deixei livre, partir...
Lembrarás de mim, como eu lembrarei de ti?
Livre...Que farei desta liberdade se te perdi?
Espere, vou pensar e o trazer de volta a si...
Retorna ao cenário de amor que te reclama
Me dás a ti de novo...Vês, ainda estou aqui...
Preciso de_mais imagens tuas para sonhar,
Dê-me um sorriso largo, um abraço colado
Sem medo de desistir, nem sentir magoado,
Nada vejo agora que possas me conformar...
Retorna ao cenário de amor que te reclama
Me dás a ti de novo...Vês, ainda estou aqui...
Um último agrado, e assim me fazes chorar,
Adeus sem acenos, lágrimas, é o que desejo,
Mas vejo que teu olhar está a pedir um beijo,
Já não sinto mais firmeza, sei que vais ficar...
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 13/11/2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 1998.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 14/11/2008
Alterado em 14/11/2008
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