Paixão Arde, Desejo Trai

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Como Ver o Ser (Feliz Páscoa)



Tanta coisa havia para quereres
E tu quiseste justo a que Eu não tinha.
E Eu as tinha todas. Eram teus seres...
Mas teu desejo se perdeu na vinha.

Tantas uvas desfrutáveis... Doces,
Tocáveis. Teus gostos, ao alcance
Da mão, ou de um abraço que fosse,
Ou do beijo, a deslizar em cada lance.

Pelos em fim sós, unidos seremos
Um, no qual sonhamos, nos vemos,
Nos queremos, neste querer sereno.

Ternurenta crença nas descrenças
Desavenças onde ecoam sentenças,
No tudo que significa a tua presença.

Ibernise
Barcelos (Portugal), 30MAR2012.
Núcleo Temático Filosófico.

Apêndice do Poema em Prosa Poética.

A presença do Cristo renascido, contenta as angústias os anseios de todos, que nele são capazes de renascer. A páscoa converge para este ponto de conforto espiritual. Aconchego no qual tudo podemos querer, mas algo sempre nos escapa, às vezes longe... Às vezes tão pertinho de nós. Mas a fortaleza, que é virtude acolhe o ser, que sendo tantas vezes, não crê que é, ainda não sendo. Pois nada somos, porque não sabemos de onde viemos, o que somos, nem para onde vamos. Por nada sabermos é preciso crermos, e vivermos na presença do Senhor da Cruz.
Feliz renascer em Cristo Jesus.

Ibernise
Barcelos (Portugal), 30MAR2012.
Núcleo Temático Filosófico.


Ibernise
Enviado por Ibernise em 30/03/2012
Alterado em 30/03/2012
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