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O TOQUE DE AFRODITE*
Uma pessoa, carente, solitária Resolveu tecer na malha O bordado da seu tesão Aquele insistente espião...
Aquele ser complacente Achou seu desejo ardente...
Só... Olvidou seu coração Aquele obtuso vilão...
Mas, não acalmou o sentido, Colocou na banheira hidro Muitas pétalas, óleos e cheiros Colocou muitos temperos
Pra acalmar sua inquietação, Porque insistia a solidão... E a tal comemoração... Era pura especulação...
Mas não se deu por rogada. Entrou no banho perfumado E sem a menor contestação, Afrodite pegou sua mão...
Fechou seus olhos, e então... Esqueceu da solidão... Pensou: De mim pra mim Eu me amo mesmo assim... ! Poema Inédito.
* Núcleo Temático Romântico.
Ibernise M. Morais Silva. Indiara (GO), 14.02.2007.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 14/02/2007
Alterado em 06/03/2008
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